A década de 90 entrou para história como “boom da internet”, foi nessa época que ela se popularizou no mundo, com o surgimento de novos navegadores como a Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome, nos anos 90 o número de usuários simplesmente explodiu!

A tecnologia que antes era restrita ao meio acadêmico, agora estava em todos os lugares, na casa das pessoas, bastava fazer o “acesso discado numa linha telefônica” esperar alguns minutos e você poderia navegar pela rede e entrar em salas de bate papo, e ficar “numa nice” era “muito maneiro”

Anos depois, chega ao Brasil a rede social que conquistou milhões de adolescentes mudo a fora, “Quer tc?”, “Só add com scrap”, “Pacas”, “Xau “, quem entender o que estou dizendo, vai entregar a idade!

Então em 2007 vem a verdadeira revolução das redes sociais para os brasileiros, o Facebook e foi “TDB” ou seja tudo de bom, de lá para cá foi um caminho sem volta, a forma como pessoas e empresas se comunicam mudou para sempre e a cada dia surge uma nova forma de interação atrelada a uma tecnologia e novas gírias ou expressões surgem acompanhando esse movimento.

A palavra hoje é “Hype”, uma abreviação da palavra Hyperbole, que em inglês significa exagero.

Uma gíria e é muito utilizada sobretudo pelos mais jovens para transmitir ideias, e marcas virais pela internet.

As mudanças são cada vez mais rápidas e constantes e a tendencia é que o Facebook, como o conhecemos fique no passado, a empresa de Mark Zuckerberg passa a se chamar META, e tem um novo objetivo, o de construir o metaverso, um universo virtual 3D, que segundo ele será o futuro da internet.

Para Zuckerberg será a uma verdadeira revolução na maneira como interagimos online, onde os usuários poderão conversar, fazer reuniões de trabalho, vender produtos, tudo através da realidade virtual. 

A ideia é ter um mundo virtual totalmente integrado ao mundo real, uma realidade mista, fazendo parte do nosso dia a dia.

No metaverso, o usuário entra no ambiente virtual usando um avatar, vamos imaginar que você deseja comprar um carro novo, você não precisará ir a loja fazer um test drive, você, melhor dizendo seu avatar, poderá entrar numa concessionária 3D e ter a sensação de dirigir o automóvel, e essa mesma experiencia se aplica a empreendimentos imobiliários, lojas de roupas, decoração, etc, feita a compra, você receberá a mercadoria em casa.

Na visão da Meta, os próprios avatares, nossos usuários, desse universo online serão totalmente personalizados, ou seja você poderá escolher qual personagem vestir de acordo com a ocasião, então se você vai visitar virtualmente um amigo, pode se vestir mais informalmente, mas para uma reunião de trabalho seu avatar pode escolher um traje social, ou você pode simplesmente mudar de avatar, como se pudesse mudar de corpo, tudo dentro do universo do metaverso, uma vez que é você que vai desenha-lo como desejar, e você poderá se teletransportar para qualquer lugar que quiser dentro do metaverso”.

Agora imagine as possibilidades dessa tecnologia aplicada ao seu comércio!

A novidade ainda está em desenvolvimento e parece algo tão incrivelmente futurista que causa certa estranheza, mas uma coisa é certa, a palavra “Hype”, exagero, no bom sentido, não poderia ser mais adequada ao momento, porque com certeza a ideia, mesmo que ainda não acessível aos usuários, já se tornou viral na internet.